ZINES DA CAVE
Artistas em destaque / Artists in focus
Exposição de Fanzines / Fanzine Exhibition
18 de julho a 31 de agosto / 18th july to 31st of august
Elevadora, Paredes de Coura
Largo Dona Maria Luiza Abreu Antas
4940-522 Paredes de Coura
Teresa Camara Pestana
Teresa Câmara Pestana nasceu em Portugal, cresceu em Moçambique e morou no Togo. Pintora e “autodidata por risco próprio” (Público, 2012), é a alma mater do extinto “Gambuzine”, que ganhou dois prémios no Festival de BD da Amadora de melhor fanzine e chegou a ser indicado em Angoulême. Participou da exposição Tinta nos Nervos no museu Berardo e ilustrou para o Museu de Serralves o catálogo da exposição To whom who keeps a record. Postais de viagem, lançado originalmente pela autora, valeu-lhe exposição individual no Festival Internacional de BD de Beja e excelentes críticas. Editou "Hier Babylon"* na Alemanha, onde viveu 14 anos, e tem banda desenhada publicada em quatro continentes. Alguns dos seus fanzines fazem parte do acervo da Fanzinoteca Rock’n’Cave. É uma das artistas em destaque da exposição Zines da Cave, para a qual enviou amavelmente algum material inédito.
Teresa Câmara Pestana nasceu em Portugal, cresceu em Moçambique e morou no Togo. Pintora e “autodidata por risco próprio” (Público, 2012), é a alma mater do extinto “Gambuzine”, que ganhou dois prémios no Festival de BD da Amadora de melhor fanzine e chegou a ser indicado em Angoulême. Participou da exposição Tinta nos Nervos no museu Berardo e ilustrou para o Museu de Serralves o catálogo da exposição To whom who keeps a record. Postais de viagem, lançado originalmente pela autora, valeu-lhe exposição individual no Festival Internacional de BD de Beja e excelentes críticas. Editou "Hier Babylon"* na Alemanha, onde viveu 14 anos, e tem banda desenhada publicada em quatro continentes. Alguns dos seus fanzines fazem parte do acervo da Fanzinoteca Rock’n’Cave. É uma das artistas em destaque da exposição Zines da Cave, para a qual enviou amavelmente algum material inédito.
Teresa Câmara Pestana was born in Portugal, grew up in Mozambique and lived in Togo. Painter and "self-taught at her own risk" (Público, 2012), she is the alma mater of the now defunct "Gambuzine", which won two prizes at the Amadora Comic Festival for best fanzine and was even nominated in Angoulême. He participated in the exhibition Tinta nos Nervos at the Berardo Museum and illustrated for the Serralves Museum the catalogue of the exhibition To whom who keeps a record. Postais de viagem, originally released by the author, earned her a solo exhibition at the Beja International Comics Festival and excellent reviews. She published "Hier Babylon"* in Germany, where she lived for 14 years, and has comics published on four continents. Some of her fanzines are part of the collection of the Fanzinoteca Rock'n'Cave. She is one of the featured artists of the exhibition Zines da Cave, for which she kindly sent some unpublished material.
CHESTER
No final dos anos 80, depois de ter acabado de se formar na École Saint Charles em Paris (mestrado em Artes Visuais), CHESTER virou conscientemente as costas ao setor do ensino para se afundar nas margens do design gráfico underground e dar rédea solta às suas aspirações pessoais. Já fortemente influenciado pelo movimento punk, e envolvido através de fanzines na cena alternativa dos anos 80 em França, desenvolve uma abordagem gráfica que combina rock e banda desenhada (as suas duas paixões declaradas). Colaborou na decoração do espaço dos fanzines no Salão Internacional de Banda Desenhada de Angoulême, sob a marca de qualidade "Fanzino de Poitiers", entre 1992 a 1996. No início dos anos 90, associa-se à Fanzinothèque de Poitiers para publicar a sua primeira coleção de banda desenhada, "Génération sacrifiée" (1995). Com base nestas colaborações e em várias experiências gráficas, CHESTER decidiu criar uma pequena associação editorial para publicar os seus próprios trabalhos ("VALICE PRODUÇÃO"). As suas colaborações gráficas com várias bandas de punk-rock (Bérurier Noir, Dileurs, Cadavres, Les Rats, Heyoka, Ludwig von 88, Raymonde & les Blancs-Becs, Infraktion, Klunk, No more Jordy, Les CharlotsS, Les sales Majestées, etc.), associações, fanzines (“Coyote rebelle, "Yellow", "Flag", "Coma Lucide"*, "Patate Crue", "Ogoun", "Worst", etc.) e editoras de música foram muitas e variadas. Em 1999, contactou cerca de trinta autores de banda desenhada com um declarado ativismo rock para lançar a coleção de BD "MY WAY". Em 2006, nasceu a BD "SPEEDBALL" (12 números publicados até à data), com uma equipa de autores mais reduzida e uma linha editorial mais livre dos constrangimentos da banda desenhada rock'n'roll, mas francamente mais punk e politicamente incorrecta. Atualmente, a CHESTER continua a alimentar a cena punk-rock com as suas produções, participando também no fanzine de banda desenhada "KRONIK" e no webzine "ABLOC”, entre outros.
No final dos anos 80, depois de ter acabado de se formar na École Saint Charles em Paris (mestrado em Artes Visuais), CHESTER virou conscientemente as costas ao setor do ensino para se afundar nas margens do design gráfico underground e dar rédea solta às suas aspirações pessoais. Já fortemente influenciado pelo movimento punk, e envolvido através de fanzines na cena alternativa dos anos 80 em França, desenvolve uma abordagem gráfica que combina rock e banda desenhada (as suas duas paixões declaradas). Colaborou na decoração do espaço dos fanzines no Salão Internacional de Banda Desenhada de Angoulême, sob a marca de qualidade "Fanzino de Poitiers", entre 1992 a 1996. No início dos anos 90, associa-se à Fanzinothèque de Poitiers para publicar a sua primeira coleção de banda desenhada, "Génération sacrifiée" (1995). Com base nestas colaborações e em várias experiências gráficas, CHESTER decidiu criar uma pequena associação editorial para publicar os seus próprios trabalhos ("VALICE PRODUÇÃO"). As suas colaborações gráficas com várias bandas de punk-rock (Bérurier Noir, Dileurs, Cadavres, Les Rats, Heyoka, Ludwig von 88, Raymonde & les Blancs-Becs, Infraktion, Klunk, No more Jordy, Les CharlotsS, Les sales Majestées, etc.), associações, fanzines (“Coyote rebelle, "Yellow", "Flag", "Coma Lucide"*, "Patate Crue", "Ogoun", "Worst", etc.) e editoras de música foram muitas e variadas. Em 1999, contactou cerca de trinta autores de banda desenhada com um declarado ativismo rock para lançar a coleção de BD "MY WAY". Em 2006, nasceu a BD "SPEEDBALL" (12 números publicados até à data), com uma equipa de autores mais reduzida e uma linha editorial mais livre dos constrangimentos da banda desenhada rock'n'roll, mas francamente mais punk e politicamente incorrecta. Atualmente, a CHESTER continua a alimentar a cena punk-rock com as suas produções, participando também no fanzine de banda desenhada "KRONIK" e no webzine "ABLOC”, entre outros.